quinta-feira, 16 de janeiro de 2014


Faça sua roupa falar baixo. Não consigo lhe ouvir!

Se você duvida que as roupas podem afetar sua vida espiritual, é bom saber que já é provado cientificamente que elas interferem até mesmo no nosso comportamento. Um estudo feito na Universidade Northwestern, em Chicago, mostrou que tendemos a incorporar as características das peças que vestimos. De acordo com Adam D. Galinsky, um dos responsáveis pelo estudo, elas invadem o corpo e o cérebro, colocando o usuário em um estado psicológico diferente. Foi constatado que a roupa influencia na disposição, no desempenho e na forma como somos vistos pelos outros. Além disso, ela altera a configuração cerebral porque afeta a mente. Daí, podemos ter ainda mais certeza de que existem vestimentas ideais e desapropriadas para os cristãos.
Levando esse pensamento em conta, o cristão pode ou não se vestir com o que está na moda? Muita gente acredita que a moda não é algo que agrada a Deus, por isso não segue nenhum tipo de tendência, preferindo não ter nada de modernidade no guarda-roupa! A pressão sobre quem segue esse estilo de vida é muito grande, ainda mais sobre as mulheres, que acabam se tornando alvo de comentários maldosos e recebem apelidos desagradáveis, como: bregas, relaxadas, mal cuidadas e antiquadas. Elas procuram viver como diz em I Timóteo 2:9: “Que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso”. Logo em seguida, o verso declara que o verdadeiro enfeite da mulher é sua obra. Um texto da escritora cristã Ellen White, no livro Mensagens Escolhidas, nos aprofunda neste assunto:
Os cristãos não devem se dar ao trabalho de se tornar objeto de estranheza por se vestirem diferentemente do mundo (…). Se o mundo introduzir uma moda de vestuário modesta, conveniente e saudável, que esteja de acordo com a Bíblia, não mudará nossa relação com Deus ou com o mundo se adotarmos essa moda de vestuário.
(Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 476)
Aí está um ponto importante! Não devemos parecer extraterrestres, mas também não devemos, em nenhum momento, ser escravos dos ditadores das tendências. O segredo está no equilíbrio, não sendo nem os primeiros nem os últimos a entrar na moda. Se Jesus vivesse na Terra nos dias de hoje, o que você imagina que Ele usaria? Ele, mais do que qualquer pessoa, sabia se adaptar a toda cultura, sem nunca deixar de lado um único princípio bíblico. Consigo imaginá-lo em nosso meio usando vestimentas dos tempos atuais, talvez um blazer e, quem sabe, até uma calça jeans.
Deus não criou um povo para ser visto como ridículo e servir de piada para o mundo. Você sabia que modéstia significa simplicidade e discrição? Perceba que algumas roupas, do tipo intitulado como “roupa-de-crente”, chamam mais a atenção do que uma vestimenta moderna e de bom gosto? Algumas são tão “cheguei” que até fazem da pessoa um ponto de referência — mas de forma pejorativa. Cuidado ao se vestir de um jeito fora da realidade porque isto pode diminuir a credibilidade das pessoas em você. É muito mais fácil dar ouvidos a alguém bem arrumado do que a alguém com aparência relaxada, não é?
É importante lembrar que Deus ama a beleza. Observe as cores, formas e os cheiros da natureza. Tudo é perfeito! Deus quer que tenhamos uma boa aparência, afinal escolheu nos criar à sua própria semelhança. Você pode se vestir bem e ter uma boa imagem. O que o Senhor não quer é que isso lhe afaste do foco, que é buscar a beleza do alto, que é eterna, imperecível.
Mesmo com modéstia, devemos andar bem arrumados. Ellen White diz que “devemos educar os jovens na simplicidade do vestuário; simplicidade com elegância” (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág. 180). Isto me lembrou das minhas aulas de telejornalismo. Minha professora Valéria Hein dizia que para apresentar um telejornal o profissional deve estar vestido e penteado com elegância, mas sem extravagância. Sabem por quê? A elegância é necessária para que o comunicador seja respeitado e levado a sério. E sobre evitar a extravagância? É simples. O jornalista não deve chamar atenção para si, mas sim para a notícia. Vamos reformular a última frase para você entender melhor como deve ser nossa atitude: O cristão não deve chamar atenção para si, mas sim para a notícia (o evangelho).

domingo, 12 de janeiro de 2014

Meditar


Pior do que estar perdido e pensar que estás salvo!

A assertiva de Jesus à igreja em Sardes é enfática: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Há muitos anos nos debatemos com os escândalos no meio eclesiástico. São inegáveis os atos que se sucedem a cada dia. Igrejas sérias tem procurado disciplinar seus membros, outras dão de ombros e até abrem mais espaço ainda na tentativa de abafar os casos.

Porém, há alguns aspectos na questão que queremos detalhar:
- O pecador não permanece na congregação dos justos (Salmos 1:5). Ainda que determinados líderes sejam lenientes com o pecado, escondendo-o, a tendência é que ele reapareça mais abrangente e cruel, acabando por jogar nas trevas aqueles que o praticam, e, por vezes, aqueles que o encobrem;

- Não nos enganemos: O Senhor Jesus conhece os seus (Salmos 1:6)! Sabe exatamente os que estão vivos, porque ligados na videira verdadeira (João 15:4). Podemos até pregar, chamar a atenção e operar milagres, mas a vara que não estiver ligada na videira verdadeira será rejeitada no último dia (Mateus 25:12). Os galhos cortados da árvore não murcham e secam de imediato. É um processo longo e doloroso, no qual o galho sabe que está sem seiva e morrerá lentamente e a árvore sabe que o perdeu;

- O perdido, perdido está. Entretanto, aquele que tido por salvo, salvo não está, por sua condição de pecado encoberto, terá pior castigo, pois que conhecedor da verdade e não praticante dela (Mateus 7:2; Tiago 1:23).

- Não se engane. Há aqueles que esperam um castigo divino, quando não vem raciocinam: Acho que não fiz nada errado. Deus está ocupado com aquele pecador maior do que eu ali... O que é pior Deus castigar ou esquecer?

Deus tenha misericórdia de nós!

sábado, 11 de janeiro de 2014

DEUS E O PRÓXIMO SÃO OS FINS

Eu primeiro Podemos cair na tentação da inversão. A inversão de que  Deus e o próximo podem se tornar meios. Assim, Deus  e o próximo tornam-se meios para minha realização  pessoal e ministerial. O fim passa a ser eu mesmo, meu  sucesso, minha igreja e minha denominação. Deus,  como meio, deixa de ser uma relação de comunhão para  se transformar em uma relação de estratégia. Quando  abandonamos as genuínas e verdadeiras motivações,  na verdade estamos abandonando o próprio Deus e Sua palavra. Quando se abandona o primeiro amor, o que se vive é uma inversão. Biblicamente falando, Deus e o próximo são os fins. A finalidade e o propósito da nossa vida e ministério são Deus e, a partir Dele, o próximo. Quando se vive uma inversão, é necessário arrependimento. Perceba que para cinco igrejas (Éfeso, Pérgamo,Tiatira, Sardes e Laodiceia) Jesus pediu uma coisa em comum: arrependimento!. 

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O que não mudou em 2014 no mundo evangélico...

Fazer uma lista dessas não é fácil. Há opiniões e gostos diferentes a ressaltar. Falo por mim. Alguns itens são reminiscências do blog. Volteiam à minha cabeça. Não há como esquecê-los. Não há nível de importância. Absolutamente aleatório... É reflexão, sem carapuças. Temos, porém, que tomar exemplos da realidade. O blog é propositivo e realista. Enfim, não mudaram:

1) A impressão de que os pastores adoram pessoas que os bajulem e se comprazem em estar cercados do maior número possível de aduladores! Com o Facebook a coisa se adensou. O que tem de líderes adulando seu superior... A meritocracia tem descido a níveis críticos...

2) O desfoque do que é missão. A Igreja não faz missão, ela é a missão! Construir uma igreja, evangelizar aos domingos, manter uma vida irrepreensível, custear missões transnacionais, ensinar a Palavra, orar, jejuar são aspectos de uma mesma missão, um tão importante quanto o outro!

3) A teimosia em pregar sobre a mulher do fluxo de sangue. De 52 possibilidades de pregações ouvidas aos domingos, 20 são sobre o assunto diretamente e 20 são citações relacionadas. Por que se gosta tanto da história é um mistério que persiste há décadas... Se somarmos os outros cultos, aí a coisa fica crítica!

4) A teimosia em pregar sobre o Novo Testamento. Novamente dos 52 domingos de um ano, em 45 teremos pregações sobre esta parte da Bíblia. Não sabemos o porquê! Minha teoria particular é que dá muito mais trabalho pregar em Jeremias ou Isaías.

5) A intensa repetição de hinos nos eventos. Os orgãos se sucedem mas os hinos continuam os mesmos. E a ladainha monocórdica também! Não mudou também a tendência de ressaltar um ou outra voz, pondo-lhe um microfone adiante. É grupo ou pessoa? Não chegamos a um consenso.

6) A teimosia em confundir quantidade com qualidade. Exposição midiática com representatividade espiritual. Tais aparições só obscurecem o senhorio de Cristo sobre a vida da Igreja. Há momentos vergonhosos em 2013, nos quais parece que queríamos ser maiores que o próprio Jesus.

7) A teimosia em cantar hinos antropocêntricos. Há vinte e tantos anos meu professor de música dizia que massageiam nosso ego. Não conseguimos superar o afago...

8) A tentação megalomaníaca. Quanto maior, melhor: templos, orgãos, eventos. Tudo e todos do mesmo jeito Brasil afora. Se, por exemplo, a quantidade de decisões fosse proporcional à de fotos de eventos postadas neste espaço virtual, o Brasil todo já seria evangélico!

9) A miopia bíblica. Portar, até portamos, já ler, estudar e meditar é outra história.

10) A teimosia em lançar Bíblias de Estudo. É a Bíblia do Obreiro Aprovado, para obreiros reprovados em teologia. A Bíblia da mulher que ora, para as mulheres que não oram, só falam da vida alheia, com o perdão da generalização. Bíblia do Jovem, que passa o dia no Facebook. Bíblia de Estudo de estudiosos que falam obviedades. E vai por aí afora...

11) A fome e a ânsia por cargos e espaços. Dos mais elevados orgãos às minúsculas células todos querem ser e aparecer. Isso citando ao pé da letra: Convém que Ele cresça e eu diminua... É brincadeira?

12) A teimosia departamental. Surgiu uma necessidade se cria um departamento. Ninguém pensa: é possível separar um grupo dentro do orgão para fazer este trabalho, que, por vezes, é o mesmo trabalho de forma mais aprimorada. Por outro lado, um conjunto quer cantar melhor? Cria-se um grupo de louvor dentro dele! Ao invés de aprimorar o grupo todo. Aí vem superintendente, supervisor, mestre, contra-mestre, secretária, tesoureira, caixa, aniversário, despesas, espaços em cultos (que já são exíguos) para cada novo departamento. O ministério de Dilma perde de lavada.

13) A falta de aplicação do que aprende na EBD e nas EBOs. O estudo flui, o aprendizado está por toda parte. Já colocar em prática... O que tem de vídeo no YouTube ensinando sobre a Bíblia não se conta. As pessoas os assistem, até vibram com eles, mas desistem de colocar as premissas em prática.

14) A teimosia de pregadores em usar chavões e frases de efeito. Toque no seu irmão, diga para ele isso ou aquilo, grite para estourar os ouvidos do Diabo, urre perante seu Deus e vai por aí afora. O que dizer dos que imitam outros pregadores? Uma lástima!

15) A teimosia em afetar poder. Uns gritam, outros imitam línguas, outros pulam. Não à toa um dos vídeos que bombou na web em 2013 mostrava um trampolim humano no púlpito. Poder não tem a ver com gestualização, nem com olhos esbugalhados, socos ao vento. Poder tem a ver com unção e graça visando resultados práticos para o reino de Deus! Se almas, por exemplo, não se convertem temos que reavaliar que poder é esse!

16) O desleixo com o Sertão brasileiro. Milhões de pessoas habitam o semi-árido nordestino. Uma região relativamente fácil de alcançar, se houvesse boa vontade e desejo sincero. Salvo as raras e honrosas exceções, continuamos só tendo olhos para o exterior...

17) A teimosia em confundir usos e costumes com doutrinas bíblicas. E até justificar certas opções distorcendo textos bíblicos.

18) A teimosia em confundir movimento com avivamento. A turma até sacoleja e faz uns gestos irreconhecíveis. No fim, não sobra nada e vai todo mundo pra casa. O verdadeiro avivamento traz compromisso com a Obra de Deus. Avivamento que não leva as pessoas para a evangelização, por exemplo, é mero fogo de palha!

19) A teimosia em receitar fórmulas para o agir de Deus. Quer um novo emprego? Siga tais e tais passos. Um novo relacionamento? Siga os sete passos. Resultaram em retumbante fracasso. Deus não trabalha no timing do homem!

20) A associação cada vez maior com a política secular. Aliás, tem Câmara de Vereadores perdendo para algumas igrejas. Estouraram vários casos ao longo de 2013 que não deixaram dúvidas sobre essa constatação. A apropriação indébita, a locupletação, o nepotismo, o apadrinhamento, o fisiologismo floresceram e criaram raízes no ano que se finda.

21) A falta de transparência com o dinheiro alheio. Os pastores, com o perdão da generalização, esquecem que gerem recursos públicos e que devem prestar contas ao maior número possível de um grupo seguro dentro da Igreja. Infelizmente, corremos o risco de assaltos e por isso é desaconselhável a exposição desenfreada de cifras. Entretanto, não podemos ter caixas pretas em nossas administrações financeiras. Curiosamente, ao serem pilhados com a boca na botija, muitos ungidos fogem pela tangente...

22) A tentativa de terceirizar as culpas. É o Diabo, são os neo-pentecostais, é o PL 122/2006, são alguns movimentos sociais. Na maioria esmagadora de nossas dificuldades nós fomos os primeiros empecilhos para crescer e se organizar. Por capricho pessoal, omissão, leniência ou miopia, nós fomos os culpados. Que Deus nos ajude a ver a dimensão de suas possibilidades em nós em 2014!

Talvez eu aumente a lista.

Silas Malafaia revela o segredo do sucesso pessoal em 2014

As escolhas que fazemos refletem diretamente no sucesso ou fracasso das empreitadas a que nos aventuramos. Esse princípio transcende questões religiosas, e tem ligação direta com a dinâmica da vida.
O pastor Silas Malafaia publicou artigo em que diz que o sucesso depende da compreensão dos efeitos das “decisões que [são] tomadas com a orientação de Deus e as que são tomadas sem ela”.
Planejar o ano que se inicia durante o ano que se encerra é algo comum a todas as pessoas. Avaliar erros e acertos, alinhar novas direções e tentar executar essas diretrizes é sempre uma tarefa penosa.
Para Malafaia, “quando tomamos decisões sem, antes, buscar a direção do Senhor, seguimos o nosso raciocínio lógico, deixamos que as emoções nos dirijam e tendemos a trilhar o caminho mais fácil. Consequentemente, perdemos a visão espiritual e preocupamo-nos apenas com o que é imediato”.
O pastor cita uma recomendação de Jesus para alertar sobre os riscos dessa postura: “Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir”, escreveu Malafaia, parafraseando Jesus em Mateus 6:25.
“O homem pode ser enganado pelos seus próprios desejos. Infelizmente, até cristãos se têm deixado conduzir pelos sentimentos, desejos e pelas concepções próprias, tomando atitudes precipitadas; alguns têm baseado a sua fé puramente nas emoções [...] A razão também é falha. Raramente ela poderá, sozinha, levar-nos a uma escolha acertada. Quem é dirigido só pela razão e/ou pelas emoções está fadado ao fracasso, pois suas escolhas são feitas com base apenas no que ele entende. Assim, precisamos submeter nossas escolhas e decisões a Deus e recorrer à Sua Palavra, para descobrir o melhor caminho a seguir”, orienta o pastor.
Malafaia reforça que confiar em Deus para a tomada de decisões tem um fator determinante: ele conhece o futuro, enquanto nós estamos limitados ao que se sabe sobre ontem e hoje.
 “Nós vivenciamos o ‘aqui e agora’, mas Deus sabe exatamente o que ocorrerá depois. O Senhor é onisciente e presciente, sabe de tudo antecipadamente. Devemos, portanto, entregar a direção da nossa vida ao nosso Criador, sendo obedientes à Sua Palavra e à Sua voz, pois o Senhor guiará os nossos passos, e o sucesso será uma consequência”, conclui o pastor.
Fonte: Gospel Mais

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Cobiça e Idolatria

Luciano Rogerio de Souza

Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria.
(Colossenses 3. 5).
            A palavra πλεονεξια (pleonexia) traduzida ora por cobiça, avareza ou insaciabilidade, trata-se da cobiça (desejo) de ter algo do próximo ou estilo de vida. Portanto avareza é o desejo de possuir pertences de terceiros, como fama, dinheiro, lucro ou benefícios terrenos, ou seja, a mente que hospeda tais desejos, não compreendeu o verdadeiro Evangelho, não passa de uma mente idolatra.
Decálogo e a Cobiça
            A reprovação disto fora notificado no decálogo –  Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo (Êxodo 20. 17). Este foi o ultimo mandamento, que também era a repetição do sétimo (não adulterarás).
Acã e a Cobiça
            Aça é um exemplo vivo da cobiça no Antigo Testamento, que levou-o a idolatrar o proibido – Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e uma cunha de ouro, do peso de cinqüenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata por baixo dela(Josué 7. 21 ).
A Cobiça é uma prisão
            Salomão comparou a cobiça como uma prisão que, aprisiona a alma –  São assim as veredas de todo aquele que usa de cobiça: ela prenderá a alma dos que a possuem (Provérbios 1. 19).
Cobiça combustível da Vaidade
            O rei filósofo ainda afirmou em Eclesiastes que a cobiça é o combustível da vaidade, que só provoca aflição de espírito – Melhor é a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e aflição de espírito (Ec. 6. 9).
Cobiça é idolatria
            A cobiça simplesmente é uma idolatria, porque se torna o centro, a meta do ser humano, ocupando o lugar de Deus, que sempre deve ser nossa prioridade e não o dinheiro, fama, sucesso, provento, etc.
Ananias e Safira
            O casal Ananias e Safira é outro exemplo de idolatria das coisas supérflua –  MAS um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade,  E reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.  E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram (Atos 5. 1 – 4).
            Veja que Ananias quebrou um pacto coletivo motivado pela cobiça/idolatria, fora embriagado com a cobiça. A cobiça cega a pessoa levando a perversão e o esquecimento do Senhor Jesus e sua Palavra!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O homem que Deus usa – parte 2

por Pr. Aureo Ribeiro - seg dez 23, 12:07 pm
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O homem que Deus usa parte 2: uma análise tendo como base o chamado de Gideão
Observação: leia, caso não o tenha feito, a parte 1, Clique aqui
 c. Gideão possuía ânimo forte
O versículo 14 destaca isso. O anjo, ao dizer a Gideão “vai nessa tua força” ele estava dizendo “vai nesse ânimo”. Isso é estado de espírito. Isso não é apenas a coragem, mas é a força que estimula a coragem. São coisas diferentes. A coragem se manifesta pontualmente. Uma pessoa pode ser corajosa para enfrentar um obstáculo, mas ser fraca para enfrentar outro obstáculo. Um homem pode ser corajoso para saltar de um avião, mas pode ter medo de um inseto.
Quem tem ânimo tem um estado de espírito de disposição. Estar sempre pronto. Isso vai te levar a ter coragem em diversas situações.
É esse o aspecto que está ligado ao valoroso. Ânimo tem a ver com espírito, estado de espírito. Em Atos 27.22 e 25 Paulo desafia que todos tivessem ânimo. Eles deviam se animar com as palavras proféticas de Paulo. Quantos perderam ricas bênçãos por  não esperarem na palavra que Deus os mandou?
Repare que Deus disse a Gideão: “vai nesta tua força”.  Qual força era FISICAMENTE visível em Gideão naquele momento? Ao contrário, ele era o menor do mais pobre. Mas ele, no seu interior, tinha ÂNIMO, DISPOSIÇÃO, VONTADE, QUERIA RESOLVER O PROBLEMA. ELE ERA PARTE DA SOLUÇÃO DO PROBLEMA E NÃO PARTE DO PROBLEMA.
Como Deus tem falado com você? Vai nessa covardia? Vai nesse seu medo? Vai nessa sua amargura? Vai nessa sua tristeza? Ou Deus está olhando para você e vendo em você um Gideão?
d. Gideão usava uma GARANTIA: A PALAVRA DO ANJO DE DEUS (versos 15 e 16)
Paulo escreve aos tessalônicos algo interessante. “irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa” II Tess 2.15. Diz Paulo: estai firmes. Firmes em que? Na palavra. Firme na promessa.
Em Hebreus 8.6, está claro que temos as melhores promessas.
“Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas” Além de termos uma melhor aliança, aliás, superior aliança, temos as melhores promessas.
Isso era um termo de garantia que levava Gideão a ter mais e mais confiança no que Deus havia dito que ia fazer por meio de sua vida.
Em Isaías 30.15, falando de Israel e de sua insensibilidade ao que Deus exortava, mostra-nos que o poder de vitória estava no sossego e na confiança, ou seja, na garantia que Deus estaria cumprindo sua promessa. Quem possui a garantia possui sossego. Você observa que muitos crentes tem tudo para parecer crente, menos sossego. Qualquer vento de mal o abala. Sua garantia é a promessa. A prova que você confia na garantia é o seu sossego. O seu descanso.
Você tem o selo da promessa. Tem a palavra completa. Mas, ainda assim, Deus está te desafiando a aprender com Gideão.
e. Gideão era adorador–(V 19,20 e 21)
Deus procura fiéis para andar com ELE (Sl 101.6). Enoque andou com Deus e foi levado. Deus está a procura de verdadeiros adoradores. Seu testemunho adora? Sua oferta adora? Seu dízimo adora? Seu palavriado adora? Sua conduta adora? A conduta de um vencedor carrega esse espírito adorador. A adoração revela uma conduta de vida com Deus, uma vida cheia do Espírito e controlada por Deus.
Quando Jesus se encontra a mulher samaritana, o que se destaca é justamente o valor de um adorador. Jesus mostra o que é verdadeiro adorador. João 4.23 nos ensina que aquele que está na PALAVRA e no ESPÍRITO. Veja como nos ensinam errado. Onde está falando em música? Adorar com música tem origem no paganismo e não na Bíblia. A Bíblia aponta para uma cultura judaica influenciada por outros povos. No começo, antes de Moisés, não se falava em cantar ou adorar ao Senhor e ainda assim, no tempo de Moisés, quem assim fazia era uma parte dos LEVITAS e não o povo todo. Isso excluía o povo, mas Deus nunca excluiu ninguém. Daí porque ADORAR fala de TESTEMUNHO e de VIDA COMPORTAMENTAL. Palavra e Espírito. Isso produz adoradores.
f. Gideão era obediente (V 25 e 26)
Mesmo que a Palavra de Deus seja contrária a qualquer coisa que possa nos agradar, temos que obedecer e fazer aquilo que for determinado por DEUS. Gideão correu sérios riscos de brigar com seus familiares. Ele atacou os ídolos que seus familiares estavam adorando. Ele desafiou as obras mortas que reinavam entre alguns israelitas. Fez isso por obediência. Não teve dúvida. Obedeceu. Não tentou acordos, nem com Deus nem com seus familiares. Ouviu a ordem e cumpriu. Na realidade, estava sendo já provado por Deus (outro ponto a ser falado).
g. Gideão tinha certeza que era guiado por Deus (V 36 a 40)
Fez provas para testar se era ou não Deus quem falava com ele. Veja Sl 34.8 (Provai e vede que o senhor é bom)  Parece que Gideão conhecia até aquilo que ia ser escrito. Se Deus não guiar, virá o fracasso. Isaías 48.17 – O Senhor nos guia pelo caminho onde andar. Deus nos guia para o SUCESSO. Salmos 1º fala que TUDO QUE FIZER PROSPERARÁ. Você tem convicção da presença de DEUS nos teus projetos? Se tiver, tudo prosperará.
h. Gideão era provado.
Deus prova seus servos (não é prova de doenças e outros sofrimentos, é prova de lutas familiares-trabalho na igreja e outras). Havia muito povo com ele. De 22 mil, ficou com 300.
Que dura prova. Sair com 32 mil e ficar apenas com 300. Mas é no fogo que Deus forja o aço bom. Você está sendo provado pelo fogo.
Pedro nos ensinou que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, deve se achar em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo. (I Pedro 1.7)
i. Gideão tinha espírito de vencedor
GIDEÃO FOI UM GRANDE VENCEDOR. E VOCÊ? É UM VENCEDOR OU UM DERROTADO?
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. (Rom 8.37)
Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. (Apoc 3.21)